“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmos 127.1). Porque razão nós devemos realizar seminários, congressos, encontros ou quaisquer outros eventos focando o casamento e ou as famílias da igreja? Muito simples, porque nos últimos dias essa área de nossas vidas tem sido mais atacada pelo mundo e o diabo do que qualquer outra. O inimigo sabe que se destruir a família destruirá a igreja, pois a igreja é constituída de famílias e a base da família é o casamento. Deus lamentou, por meio do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6). A Bíblia diz que “não é bom que o homem esteja só…” (Gn 2.18), por isso o Senhor criou Eva para Adão. Mas precisamos aprender a viver casados e com qualidade de vida conjugal. Entretanto a maioria dos casais do nosso tempo cometem inúmeros erros logo no começo do relacionamento. Quero dizer que muitos seguem o curso do mundo, mantendo um namoro promíscuo, cheio de sensualidade (1Co 7.9), num claro desrespeito à Palavra de Deus (1Co 6.15-20). Alguém já disse sabiamente que o “divórcio começa no namoro”, ou seja, se não atentarmos para a santidade do namoro, dificilmente conseguiremos a bênção de Deus para o sucesso da nossa vida conjugal. O namoro é uma cultura tipicamente ocidental, mas deveríamos fazer dele um momento e espaço perfeito para conhecermos intelectualmente, espiritualmente e sentimentalmente a pessoa com quem pretendemos passar o resto da vida. Sem intimidades físicas ou “toques” de cunho sexual obviamente (1Co 7.1), pois isso seria de grande proveito quando chegar a hora de casar. Algumas crises no casamento surgem do nosso distanciamento de Deus, pois quanto mais longe Dele estivermos, tanto mais perto das encrencas estaremos. Como vimos, foi Deus quem criou o casamento e é justamente Ele que nos ajuda na hora do aperto e das lutas conjugais (1Co 7.28). Devemos entender que a Bíblia não nos oferece apenas promessas e que as promessas de Deus são sempre condicionadas à nossa obediência a Sua Palavra (ex: Dt 28.1-4). Deste modo, as Escrituras também trazem um conjunto de mandamentos, inclusive para o casamento (ex: Ef 5.22-33), que se obedecidos nos farão muito bem. Além das ordens solenes de Deus, a Bíblia também traz avisos, vejamos um em especial: “… Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade (…). Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes…” (Ml 2.14-16). O verbo odiar é pouco usado na Bíblia em relação a Deus e além desse texto de Malaquias encontramos outro bem interessante em Provérbios, vejamos: “Temer ao Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso” (Pv 8.13 – NVI). Não temos somente que evitar o mal, mas também de odiá-lo. Nosso temor a Deus se confirma quando não apenas reprovamos a má conduta na relação conjugal, mas combatemos com veemência todas as ideias ou conceitos preconizados pelo mundo sem Deus, que contraria as leis divinas do matrimônio. É crível que toda pessoa que se casa deseja ser feliz ou acertar no casamento, mas infelizmente quase metade deles, em nossos dias, deverão se divorciar em dois anos. A resposta para essa brutal estatística está no fato de que “Se o Senhor não edificar a casa (casamento), em vão trabalham os que a edificam…” (Sl 127.1). Deus edifica ou constrói nossa vida conjugal ou familiar quando seguimos seus preceitos ou regras para o casamento. A Bíblia determina que os recém-casados devam “deixar seus pais” a fim de se tornarem “uma só carne” (Gn 2.24), e este mandamento traz consigo o conceito de renúncia. Em outras palavras, o casal deve “abrir mão” da vida de solteiro pela de casado, mas para isso precisa efetivar inúmeras mudanças (1Co 7.28). Neste ponto, muitos costumam recuar, em razão da pressão que a vida conjugal impõe, mas os ajustes são inevitáveis se quisermos manter o casamento. Se investigarmos as Escrituras a fundo é possível percebermos que o casamento está destinado a santidade e não apenas a felicidade. Deus quer habitar ou viver conosco em nosso lar, e de forma semelhante a Obede-Edom, precisamos reverenciá-Lo (2Sm 6.11), por meio de obediência à sua Palavra escrita. Um dos estudos que apresentamos nos seminário de casais, descreve os principais erros que os casais comentem em nossos dias (ex: deixar de namorar, descuidar da sexualidade, guardar mágoa um do outro etc.), e com isso podemos afirmar que a razão para tanto erro é falta de conhecimento (Os 4.6), talvez porque muitos não se preparam para o casamento estudando as Escrituras ou realizando um bom curso para casais. É em ocasiões como esta que Deus usa pessoas mais sábias e experientes para nos ensinar ou passar certas “dicas” do bom viver conjugal (veja: Pv 27.17). Uma delas tem relação com as fases ou períodos, que semelhante às quatro estações do ano, o casamento também está destinado a passar por ocasiões felizes como o “verão” e a “primavera” e igualmente rigorosas como o “inverno” (veja: Ec 4.9). Portanto, devemos louvar a Deus por esses eventos e também pelos especialistas que Ele tem levantado em nossas igrejas para tratar do tema de casais e família. Eu e minha esposa Angela buscamos sempre nos superar (pela graça de Deus), para apresentar nessas ocasiões (de forma bem humorada), uma série de estudos (bem fundamentados nas Escrituras) que objetivam identificar e corrigir comportamentos que separam e, sobretudo, apresentar saídas, opções ou conselhos que ajudarão os casais a enfrentar e vencer crises conjugais. _________________________________________ Se você é pastor ou dirigente de igreja e deseja realizar um encontro de casais em sua Igreja ou realizar o curso completo do diaconato, envie-nos um e-mail (prwalterbastos@hotmail.com), ou ligue para o telefone do Conselho Nacional. A Junec em conjunto com a Editora OBPC tem trabalhado arduamente para ajudá-lo em seu ministério. Ligue para (11) 3675-2096.
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